O deputado Jorge Vianna (Podemos) defendeu na sessão ordinária desta quarta-feira (11) a aprovação de um projeto de sua autoria que regulamenta a situação dos chamados preceptores da Escola Superior de Ciências da Saúde (ESCS), responsáveis pela formação de enfermeiros e médicos, além de outros profissionais. O distrital pediu o apoio dos colegas para votação da proposta ainda nesta semana.
Segundo ele, o objetivo da proposta é evitar que a ESCS fique sem professores no próximo ano. O texto autoriza profissionais das carreiras da área de saúde a atuarem na ESCS e a continuarem recebendo uma pequena gratificação. Vianna argumentou que a regulamentação impacta a vida de 2.500 pessoas, sendo 1.000 preceptores e 1.500 estudantes.
A deputada Arlete Sampaio (PT) manifestou apoio à proposta e disse que a CLDF tem o “dever fundamental” de assegurar o funcionamento da ESCS. “Como médica, entendo o papel da residência e da preceptoria”, completou.
IGESDF – O deputado Fábio Felix (Psol) lamentou a aprovação, ontem, do projeto de lei nº 748/2019, do Executivo, que atribui competência ao Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IGESDF) para construir novas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS). Na opinião dele, “a autorização é lamentável para as políticas públicas e abre uma porta gravíssima para a terceirização da saúde pública”. Felix disse que a luta continua e espera derrubar a medida na Justiça.
Gestão – Já o deputado Leandro Grass (Rede) afirmou que o GDF tem dado mostras de “incompetência e incapacidade de gestão”. Como exemplo, o distrital citou o fato de 96 animais terem morrido neste no Zoológico. Para ele, as mortes são o resultado de indicações políticas para o órgão, sem a devida qualificação técnica. “É o resultado do toma lá dá cá, com pessoas que não sabem absolutamente nada do que tem que fazer. Uma situação que tem se repetido em várias outras áreas do governo”, lamentou.
Luís Cláudio Alves
Fotos: Carlos Gandra/CLDF
Núcleo de Jornalismo – Câmara Legislativa