Equipamento requer senhas digitais para que cada morador possa retirar os produtos pessoalmente e com segurança | Foto: Divulgação
O Paranoá está prestes a receber projeto inovador dos Correios. A cidade não tem uma agência da empresa e, por isso, moradores precisam se deslocar até o Centro de Distribuição Domiciliar do Lago Norte para recolher encomendas. Para resolver o problema, a administração regional abrigará Terminais Automatizados de Encomendas (TAE) com funcionamento sob demanda.
Quase 100 mil moradores devem ser impactados com a iniciativa adotada após provocação da Administração Regional do Paranoá. Os Terminais Automatizados de Encomendas são compostos por gavetas de múltiplas dimensões de forma a viabilizar a entrega e a postagem de objetos com tamanhos diversos.
As estruturas são modulares, de forma que permita a adequação do tamanho dos terminais à demanda por compartimentos em cada localidade. Eles também são chamados de lockers (cadeados, em tradução livre) e funcionam sob demanda, com senhas digitais para que cada morador possa retirar os produtos pessoalmente e com segurança.
Segundo os Correios, dez lockers serão implantados no Distrito Federal até o primeiro semestre de 2021. Em fase de avaliação pela empresa, o Paranoá é uma das áreas já visitadas e que contou com a adesão da administração regional. O objetivo é disponibilizar uma alternativa de distribuição de encomendas por meio de terminais automatizados, nos quais os objetos são retirados diretamente pelos clientes.
“A comunidade vai poder utilizar do serviço na própria cidade, com proximidade, comodidade e segurança de poder pegar encomendas em qualquer dia da semana. É uma solução que promove conveniência para todos”, aponta o administrador regional, Sérgio Damaceno.
Perto de casa
Moradora do Paranoá há quase 30 anos, a dona de casa Antônia Maciel, 53, comemora a iniciativa. “Vai ajudar bastante nossa situação porque é um transtorno ter que se deslocar”, comemora.
“Estamos sem uma agência há muito tempo, então não chegam nossas encomendas. Temos que pegar ônibus, gastar dinheiro, ir até o Lago Norte. É ruim para todo mundo”, acrescenta Antônia.
Atualmente moradora do Paranoá Parque, ela conta que chega a desistir de fazer compras por causa do problema. Com a destinação do espaço na administração regional, ela poderá pegar os itens em deslocamento a pé.
“Vi que vamos receber mensagem com código, e é só buscar e ir embora. Achei muito interessante e seguro”, avalia.
FONTE: JÉSSICA ANTUNES, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FÁBIO GÓIS