Liminares impedem Assembleias para fundação da CONTAC/CUT

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Por Clarice Gulyas
Foto: arquivo CNTA

Liminares suspendem nesta terça-feira (25) duas assembleias de trabalhadores da alimentação que confirmaria a criação da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação da CUT (CONTAC). A mesma categoria é representada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) desde 1989.

Fundamentando-se no princípio de unicidade sindical, a CNTA barrou duas assembleias que aconteceriam na data de hoje em Minas Gerais (BH) e em Salvador (BA). A ação de cancelamento foi ajuizada na última semana pela assessora jurídica da CNTA, Rita de Cássia Vivas, em Brasília. Ela explica que a realização do evento desrespeitaria o disposto na Constituição Federal no artigo 8º, inciso II, que versa sobre o princípio da unicidade sindical.

“A ratificação de criação desta Confederação iria invadir a base territorial já representada pela CNTA há muitos anos. A unicidade sindical consagrada pela Constituição Federal vale inclusive para as entidades de 3º grau, como as Confederações”, diz.

O presidente da CNTA, Artur Bueno, avalia que a divisão na representatividade dos mais de 2 milhões de trabalhadores da alimentação com outra entidade de terceiro grau traria prejuízos diversos para toda a categoria como a divergência na discussão dos interesses dos trabalhadores.

“Essa vitória, para nós, foi de extrema importância porque prevaleceu a lei e, por outro lado, não dividiu a categoria. Havendo essa separação, poderia acontecer deles defenderem uma tese e nós outra. Quando há uma discussão unificada o próprio movimento sindical é fortalecido”, afirma.

Artur destaca que a unicidade sindical é uma importante ferramenta para combater a pulverização no movimento sindical. “Infelizmente, existem pessoas que criam entidades com alguns interesses próprios. Nós sequer fomos procurados para receber críticas ou sugestões. Se há algum descontentamento, a discussão deve ser feita dentro da entidade existente, e não criar uma segunda, dividindo a luta sindical”, diz.

Ele também afirma que a CNTA não discrimina nenhuma entidade sindical, seja nos pedidos de filiação ou nas convocações das lutas da categoria.

“Temos orgulho de não termos nenhum manifesto de entidade em não querer se beneficiar do trabalho da CNTA seja na assistência jurídica, informações ou outras atividades”, diz.

Liminares suspendem nesta terça-feira (25) duas assembleias de trabalhadores da alimentação que confirmaria a criação da Confederação Nacional dos Trabalhadores da Alimentação da CUT (CONTAC). A mesma categoria é representada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação e Afins (CNTA) desde 1989.
Fundamentando-se no princípio de unicidade sindical, a CNTA barrou duas assembleias que aconteceriam na data de hoje em Minas Gerais (BH) e em Salvador (BA). A ação de cancelamento foi ajuizada na última semana pela assessora jurídica da CNTA, Rita de Cássia Vivas, em Brasília. Ela explica que a realização do evento desrespeitaria o disposto na Constituição Federal no artigo 8º, inciso II, que versa sobre o princípio da unicidade sindical.
“A ratificação de criação desta Confederação iria invadir a base territorial já representada pela CNTA há muitos anos. A unicidade sindical consagrada pela Constituição Federal vale inclusive para as entidades de 3º grau, como as Confederações”, diz.
O presidente da CNTA, Artur Bueno, avalia que a divisão na representatividade dos mais de 2 milhões de trabalhadores da alimentação com outra entidade de terceiro grau traria prejuízos diversos para toda a categoria como a divergência na discussão dos interesses dos trabalhadores.
“Essa vitória, para nós, foi de extrema importância porque prevaleceu a lei e, por outro lado, não dividiu a categoria. Havendo essa separação, poderia acontecer deles defenderem uma tese e nós outra. Quando há uma discussão unificada o próprio movimento sindical é fortalecido”, afirma.
Artur destaca que a unicidade sindical é uma importante ferramenta para combater a pulverização no movimento sindical. “Infelizmente, existem pessoas que criam entidades com alguns interesses próprios. Nós sequer fomos procurados para receber críticas ou sugestões. Se há algum descontentamento, a discussão deve ser feita dentro da entidade existente, e não criar uma segunda, dividindo a luta sindical”, diz.
Ele também afirma que a CNTA não discrimina nenhuma entidade sindical, seja nos pedidos de filiação ou nas convocações das lutas da categoria.
“Temos orgulho de não termos nenhum manifesto de entidade em não querer se beneficiar do trabalho da CNTA seja na assistência jurídica, informações ou outras atividades”, diz.
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