Foto: Silvio Abdon/CLDF
A editora-chefe do Correio Braziliense, Ana Dubeux, ressaltou a relevância de a Câmara Legislativa homenagear os jornalistas da cidade, especialmente porque o jornal fez parte da história da emancipação política local e da própria construção da Casa
A Câmara Legislativa comemorou o Dia do Jornalista em sessão solene na manhã desta terça-feira (4) no plenário, transmitida ao vivo pela TV Distrital (canal 9.3) e YouTube. O autor da homenagem, deputado Joaquim Roriz Neto (PL), destacou o comprometimento com a verdade que norteia a atuação profissional dos jornalistas.
“A população merece a verdade, e esta, muitas vezes, incomoda”, afirmou. O distrital salientou o reconhecimento ao “trabalho de qualidade e integridade” desenvolvido por jornalistas do Distrito Federal.
A editora-chefe do jornal Correio Braziliense, Ana Dubeux, ressaltou a relevância de a Câmara Legislativa homenagear os jornalistas da cidade, especialmente porque o jornal fez parte da história da emancipação política local e da própria construção da CLDF.
Uma das missões da comunicação da CLDF é traduzir para a população as propostas legislativas apreciadas em plenário, considerou o diretor de Comunicação da CLDF, Cleyton Santos, que salientou o trabalho da TV Distrital, inaugurada em outubro de 2021.
Na avaliação do diretor da rede Record Brasília, Roberto Munhoz, no DF é feito “um jornalismo sério e consistente”. Ele acrescentou que há, em Brasília, cerca de quatrocentos profissionais trabalhando na emissora, voltada à prestação de serviços e ao papel de trazer informação com correção.
Valorização
Saudou os jornalistas que trabalham no poder legislativo local, responsáveis pelo “processo de transparência” da Casa, o coordenador-geral do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do DF, Marcos Francisco Urupá. Ele contextualizou o Dia do Jornalista, 7 de abril, que remete ao jornalista Líbero Badaró (1798-1930), assassinado por sua defesa da liberdade. “A liberdade de imprensa é um dos pilares de qualquer democracia”, disse.
Segundo Urupá, mais de 1.600 jornalistas foram assassinados nos últimos vinte anos na América Latina, o que simboliza uma tentativa de “calar a boca” da imprensa, que confronta interesses e revela a verdade dos fatos.
De acordo com dados da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), houve 376 casos de agressão a jornalistas no ano passado, citou Urupá. Para dirimir os ataques a jornalistas, ele sugeriu a criação de instrumentos que valorizem a atividade profissional, como um salário digno.
Ao endossar a importância da valorização profissional, o deputado Joaquim Roriz Neto acrescentou a necessidade de criar instrumentos para proteger os jornalistas e suas condições de trabalho.
Ao término do evento, ele e o deputado Rogério Morro da Cruz (PMN) entregaram moções de louvor a jornalistas do DF.
Agência CLDF