Bicharada do Zoo ganha tratamento especial no frio

As cobras ganharam novas tocas e aquecedores para ajudar no controle da temperatura corporal  | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília

O tempo gelado tomou conta da cidade. O dia mais frio do ano chegou a registrar 1ºC de sensação térmica no início do mês. E não é só a população que sofre com a baixa temperatura. A bichada do Jardim Zoológico de Brasília também.

Alguns animais ganharam novos abrigos, reforço na alimentação e cuidados específicos, como o uso de aquecedores térmicos, cobertores e fenos. Tudo isso para garantir o conforto e a saúde dos animais.

Os répteis, por exemplo, são animais que não controlam a temperatura do corpo e têm o seu metabolismo reduzido no inverno. Por isso, foram instalados no serpentário 12 aquecedores e espécies como a jiboia arco-íris e a corn snake ganharam novas tocas para fugir do frio. Os aparelhos mantêm a temperatura do ambiente em torno dos 25° C.

Muito usado na alimentação de alguns animais, o feno também tem servido de cama para alguns mamíferos e aves que precisam se aquecer, como os macacos e o tamanduá Tarumã. Cobertores de feltro também reforçam a proteção dos primatas.

A dieta deles também está mais calórica, já que esses animais gastam mais energia para manter a temperatura do corpo.

Já os aviários ganharam bambus e folhagens de palmeiras nas telas para barrar o vento e o frio. O feno vai para os ninhos e a alimentação ganhou a introdução de castanhas, sementes de girassol e grãos com maior quantidade de gordura. São cerca de 250 espécimes que vivem no zoológico.

Aos visitantes, é recomendado o uso de casacos, principalmente no período da tarde. O parque está aberto de terça a domingo das 9h às 17h. O espaço pode receber até 2 mil e 500 pessoas por dia, desde que sigam corretamente o protocolo de segurança sanitária contra a Covid-19.

Crédito: Clarice Gulyas, com informações da Agência Brasília